O Inter iniciou um novo processo na reconstrução das estruturas que foram atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O CT Parque Gigante, que estava com o caso mais crítico, já passou pela primeira fase da limpeza para a retirada de entulhos. O prazo para que o local volte a ser utilizado como centro de treinamentos foi estipulado em cerca de 90 dias.
A Cooperativa dos Catadores da Cavalhada (ASCAT) concluiu a retirada de lixo no final do mês de maio. Cerca de 50 toneladas de entulho foram encaminhadas para descarte. A empresa retirou estruturas e equipamentos danificados do CT e limpou a alta camada de lodo que cobria o espaço. Agora, eles devem tomar a mesma medida com o material de construção oriundo da demolição restante do prédio.
Cerca de 20 pessoas estiveram presentes na ação de limpeza inicial do CT Parque Gigante. De acordo com André Dalto, vice-presidente de Administração, “todo o entulho contaminado pela enchente foi entregue ao DMLU e o que é possível sanitizar, como algumas cadeiras e equipamentos de academia, foi guardado para posterior limpeza e manutenção”, disse em entrevista ao site oficial do Inter.
O clube determinou que itens de alumínio, como esquadrias de janelas e portas, de zinco e de PVC sejam encaminhados para reciclagem, já que podem ser desinfectados. O restante, por não haver outra alternativa, terá que ser enviado para um aterro no Rio Grande do Sul.
Inter avalia estragos no CT Parque Gigante
De acordo com Dalto, o Colorado ainda estima o prejuízo no centro de treinamentos, já que a água baixou há pouco tempo. No entanto, ele ressalta que ainda tem muito trabalho a ser feito. “Nossos próximos passos serão concluir a limpeza e avaliar tudo que precisa ser feito e de que forma faremos para otimizar o tempo e os recursos necessários”, afirma.
